20/05/2013

A alternativa para o conflito geracional é federalista

O Federalismo cooperativo tenta reduzir o mais possível as diferenças entre os Estados, proporcionando níveis de vida iguais de maneira a evitar as divergências regionais como as que existem em Portugal onde ainda se encontram populações rurais a viver sem estruturas básicas essenciais no séc. XXI. Quando a ida ao médico se faz de táxi, perdendo-se um dia de trabalho, não se pode falar “em melhor serviço de saúde do Mundo” como uma médica afirmava numa manifestação. A isso juntam-se as falhas de comunicação pela rádio, pela televisão, pela internet, as falhas frequentes de eletricidade, a falta de boas estradas regionais, a falta de correios, a falta de abastecimentos básicos a falta de estruturas básicas como uma ETAR. A igualdade das condições de vida num país é essencial na luta contra a desertificação. Só nesse ponto se deve defender o unitarismo: Um país que seja unitário nas condições e nível de vida dos seus habitantes.  Deste modo, pode-se ter um Estado socialmente unitário, funcionando politicamente descentralizado. No mundo tecnológico atual e num país cujos rendimentos provêm essencialmente da prestação de serviços, a equidade do nível de vida em todo o território é essencial ao desenvolvimento, à mobilidade e à flexibilidade dos habitantes na busca de novos empreendimentos e na consequente criação de lugares de trabalho. Pode uma empresa informatizada funcionar numa região onde a internet falha várias vezes ao dia e uma chuvada mais forte pode cortar a eletricidade durante horas? Falham as caixas registadoras e depois pedem-se faturas e atacam-se os consumidores com ameaças pidescas? O cidadão não é obrigado a recuar na sua inteligência quando a governação é estúpida. Se a governação é incapaz de governar Portugal, é necessário criar estados portugueses mais pequenos e governáveis, garantindo a soberania nacional.

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